segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Preciso de um homem, admito.
Nem é necessário ser bonito e elegante, extrovertido e
Inteligente. Nem sequer preciso de me apaixonar por ele,
Amá-lo loucamente, casar e ter filhos.

Só preciso dele, como homem.

Preciso que me dê atenção, me massaje as pernas cansadas
E me faça “cafunhé” na cabeça até adormecer. E depois,
Quando acordar, que me beije e me traga um pequeno-
Almoço reforçado, que me prepare a banheira para trinta
Minutos de esquecimento e me ofereça uma peça de
Roupa nove.
Não quero que me oiça atentamente, que me compreenda,
Me aconselhe.

Preciso que seja como um saco de boxe, para poder
Descarregar nele, sem remorsos, toda a raiva energizam-te.

E não me acusem de violência doméstica e, já agora, quem
O dizer, que atire a primeira pedra como nunca teve vontade
De aliviar a pressão. (pois, bem me parece…)

Ele não tem que ser doutorado, não precisa sequer de saber
Ler ou escrever; basta dar-me o seu instinto animal e fico
Feliz…

Mas quem tento enganar?
Eu preciso é de uma mulher!

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